quinta-feira, agosto 04, 2005

Londres, vale a pena.

E porquê?
‘Tá lá a minha aninhas, sempre ela, sempre igual, intocável pela maldade dos homens e do mundo.
e mesmo quando ela já lá não tiver - porque está comigo - vai valer a pena, ir à Waterstones ao pé da UCL; ao British Museum ver a escultura grega e romana e especialmente um cavalo lindo que tenho gravado na memoria; Portobello; lojas, lojas lojas... exibitions a "dar com o pau" e é claro o Starbucks ao fim da tarde.

London does still stays grey and cloudy

London does still stays grey and cloudy
And i can not mannage with my heart


Cheguei hoje de Londres, onde tudo acontece,
Só de entrar num supermercado, apetece lá ficar a viver.

No ar, nas conversas e no rosto de muitos ainda resta algum susto dos últimos ataques. Nos dias que lá estive, nos jornais, televisão e pubs – ao fim da tarde – vivia-se a captura dos implicados e a injusta morte do jovem brasileiro. Aparentemente tão “controlados” nas emoções, os ingleses pareciam mais frágeis.

Não há palavras para a barbárie! As de hoje e as de ontem - tive a ler o “The Kitchen Boy”, que relata os últimos acontecimentos na “casa para fins especiais” onde os últimos Romanov foram cruel e brutalmente assassinados – e as de sempre – as “epidemias” de fome que grassam em africa. Não compreendo como a vida humana, apesar de tudo, permanece, num lugar que não é o primeiro.
Francamente, não há perdão. Fique Deus com esse papel, o de nos perdoar a todos, os que tentam ser bons, os maus e menos maus. Porque… não sou capaz!

O estado do país – o nosso – está o que está, só apetece fugir daqui… para o campo, para a província, porque aí sempre temos a ilusão de que o país e a nossa gente é outra, ou para Londres então, porque não é nosso. (e não há calor de 40º)