terça-feira, julho 12, 2005

Os bebés

Ontem passei o fim de tarde com as sobrinhas da Ana, a Carminho e a Mariana e o António, o mais novo – de um mês – tive-o ao colo, muito pequenino ali agarradinho contra o meu peito. Enquanto o segurei, as irmãs mais velhas (3 e 4/5) anos estiveram no chão a brincar, entretidas com os brinquedos da Loja dos 300 que eu levei. Quando o António foi para o berço foi a vez delas, brincamos às escolas. O pai que é médico tinha saído de “um Banco”, adormeceu perante o olhar indiferente da prof.ª - a Carminho. Fomos para a sala e até a mãe chegar tive as duas ao meu lado no sofá coladas a mim, fazendo-me festinhas e “cuidando” de mim, como se fosse eu o bebé, enquanto víamos a “Cinderela II”. A hora do jantar chegou: jantamos na casa de jantar. Depois fomos todos em família para o quarto e diante de uma nossa senhora de madeira e uma velas fizemos a oração da noite. As duas escolheram o meu colo para o momento. E surpreendentemente, ouvi-as agradecer aquele dia - diziam elas: “quero agradecer este dia especial, porque o tio veio estar connosco”. Pediram pela Ana, pelo mano, pelos pais, pelas profªs., pelo Vicente – um amigo que fazia anos. Pediram pelos bisavós de quem tinham saudades, etc. Quando chegou a nossa vez, limitamo-nos a repetir, porque tudo de importante já tinha sido dito por elas.

Hoje nasceu a Terezinha filha dos meus afilhados Filipe e Ritinha. Ouvi a felicidade na sua voz. Uma felicidade cansada de um parto longo, encantado pelo milagre da beleza da paternidade. Ela, é diz ele – e eu acredito – é o bebé mais bonito do mundo.

Vivo rodeado de gente boa, e estou em crer que os meus amigos são as melhores pessoas do mundo. Conforta-me imenso ver estes bebés todos a nascer, em famílias tão especiais. Vêm cheios de vida e enchem-me de esperança num mundo francamente melhor!

Aos pais, a todos os pais meus amigos – que olho com inveja – muito obrigado. A ti Filipe, aquele abraço.